domingo, 13 de novembro de 2011

Aristóteles

"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz,sua vida nas mãos de ninguém,absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

Se você anda repetindo muito "eu preciso tanto de você"  ou, "você é a razão da minha vida", cuide-se.

Remova essas palavras e principalmente a ação dessas palavras da sua vida,
pois fazem muito mal ao seu "eu" interior.

A razão da sua vida é você mesmo.

A tua paz interior é a tua meta de vida, quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.

Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.

Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é  reflexo do que pensas diariamente.

Pare de pensar mal de você mesmo, e seja seu melhor amigo sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto"para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais e, não se esqueça nunca de agradecer.

Quando você agradece, Deus recebe seu coração.

Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor .

Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que
quer que seja na nossa vida.

Por fim, acredite que não estamos sozinhos um instante sequer..."

Aristóteles - Revolução da Alma

Aristóteles, 384 a.C - Atenas, 322 a.C. foi um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre , o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos, como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e a zoologia. Juntamente com Platão e Sócrates,  Aristóteles é visto como um dos fundadores, da filosofia ocidental.

Fonte - Biografia: Biografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles 

domingo, 6 de novembro de 2011

Clarice Lispector

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência
 e sim de sentir, de entrar em contato... 
Ou toca, ou não toca."


Esses dias fui à Recife e passei, rapidamente, em frente desta praça, vi ao fundo a casa e a estátua de Clarice Lispector. Quero voltar, tirar fotos e postar o que senti.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Carlos Drummond de Andrade

"O amor é grande e cabe nesta janela
sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e
no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve
 espaço de beijar."


Carlos Drummond de Andrade
 
Fonte: Poesia - http://pensador.uol.com.br/autor/Carlos_Drummond_de_Andrade

Carlos Drummond de Andrade

"Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
 Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."

Carlos Drummond de Andrade
Amar - 1960 - Antologia Poética

Drummond nasceu em Itabira, Minas Gerais. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia  Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

Fonte - Poesia: http://www.carlosdrummonddeandrade.com.br/vida.php
Fonte - Dados Biográficos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Drummond_de_Andrade